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Mulheres seguem intimidadas dentro de academias, revela pesquisa

  • Murilo Augusto Silva
  • 29 de mai.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 3 de jun.

Segundo pesquisa da empresa esportiva ASICS, cerca de 52% das mulheres no país se

sentem intimidadas ao praticarem exercícios, um reflexo da misoginia na sociedade.


Bruna Guimarães, psicóloga formada na Universidade Cidade de São Paulo, explica que muito dessa conduta é ligada ao “viés implícito”. O conceito desenvolvido por Anthony Greenwald sugere que muitas atitudes relacionadas ao preconceito estão internalizadas nas próprias pessoas e impactam nas mesmas influenciando em suas ações e decisões de forma involuntária.


Professores são cruciais para um ambiente de respeito nas academias - Foto: Murilo Augusto Silva
Professores são cruciais para um ambiente de respeito nas academias - Foto: Murilo Augusto Silva

Outro impasse está no silenciamento das vítimas após sofrerem com esse tipo de assédio. “Além do silenciamento da vítima, o contexto social é o grande precursor da continuidade desses atos, e sua normalização retarda ainda mais o processo de superação dessa aversão”, diz a psicóloga.


Muito dos casos de misoginia são disfarçados e confundidos com críticas construtivas.

“Enquanto o segundo vem com intenção de ajudar, o outro promove a desvalorização da vítima, envolvendo estereótipos, insultos e piadas sexistas”, explica Bruna. “O momento e o tom da fala são importantes”, complementa.

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