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Depressão em idosos cresce no Brasil e preocupa especialistas

  • Isabela Tranquilino
  • 29 de mai.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 3 de jun.

A depressão entre idosos tem se tornado um problema de saúde pública no Brasil. Dados do IBGE indicam que, entre 2013 e 2019, houve um aumento de 34% no número de diagnósticos da doença. Em 2019, a faixa etária mais afetada foi a de 60 a 64 anos, com 13,2% dos indivíduos diagnosticados.


Segundo a psicóloga Patrícia Corrochano, “A depressão em idosos é caracterizada geralmente por alguns fatores típicos da idade, como: físicos, cognitivos, emocionais, comportamentais. No fator físico, (que são os mais marcantes), observamos a perda de força, dores pelo corpo todo sem diagnóstico preciso, doenças crônicas, oscilação no apetite, oscilações no sono, cansaço constante, falta de energia. […] E sim, há diferenças em relação à depressão em adultos mais jovens, pois são mais relacionadas a estresse acadêmico, estresse profissional, dificuldades de relacionamento, bullying, pressão social…”. Além do aumento da expectativa de vida, aliado à falta de estrutura social para acolher os idosos, agrava o problema.


Além disso, estudos recentes mostram que a solidão é um dos principais gatilhos para a depressão na terceira idade. Pesquisas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelam que idosos que vivem sozinhos têm quatro vezes mais chances de desenvolver a doença. Diante desse cenário, especialistas reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas à saúde mental dos idosos.


Situação de saúde dos idosos preocupa especialistas da área – Foto: Mariana Gonçalves
Situação de saúde dos idosos preocupa especialistas da área – Foto: Mariana Gonçalves


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