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Brechós ganham espaço e quebram preconceitos no Brasil

  • Luis Antonio
  • 1 de jun.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 3 de jun.

Antes vistos como “lugar de roupa velha”, os brechós têm conquistado cada vez mais espaço no Brasil e deixado o preconceito para trás. Impulsionado por uma geração mais consciente e bem conectada com o futuro, o consumo de peças de segunda mão virou sinônimo de economia, estilo, identidade, e sustentabilidade.


“No começo o pessoal achava que brechó era lugar de roupa encalhada, coisa que ninguém queria mais. Teve gente que já entrou perguntando com cara de nojo se era tudo usado mesmo”, lembra Maria do Carmo, dona de um brechó tradicional na zona norte de São Paulo. “Mas eu sempre dizia: ‘prova uma pecinha e depois me diz’. E muita gente saía encantada, impressionada mesmo”.


A mudança de mentalidade acompanha a preocupação crescente com o meio ambiente e o excesso de lixo têxtil. “Hoje o povo tá mais ligado, né? Roupa boa não precisa ser nova. Tem peça aqui que dura mais do que muita roupa de loja”, comenta ela, sorrindo com orgulho.


Além do impacto ambiental, os brechós movimentam a economia local e ajudam muito quem vive disso. “Cada pecinha vendida ajuda a pagar a luz, o gás, pra pôr comida na mesa. Não é só comércio, é vida real”.


Brechó na zona norte de São Paulo atrai clientes com variedade e preços acessíveis — Foto: Luís Antonio Souza Cabral 
Brechó na zona norte de São Paulo atrai clientes com variedade e preços acessíveis — Foto: Luís Antonio Souza Cabral 


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